segunda-feira

Desapego.



E hoje senti aquela sensação de desapego que diferentemente da saudade é caracterizada quando algo já não nos faz falta. Esse algo se tornou alguém, alguém que leva seu nome, mas não mais meus melhores sentimentos.

Me tem por completo.


Falaram-me que o amor é uma droga. Seguindo este raciocínio, concluo que estou em crise de abstinência, onde luto contra algo que não luta por mim, mas me tem por completo.

Meu coração partiu à anos.


Algumas pessoas me chamam de louco por ter saído de sua vida sem deixar vestígios, sem expressar rumores de um possível retorno. Aprendi a libertar as pessoas que amo e que preciso ser livre também para amar com intensidade. Diferente de todo começo, nosso fim estava próximo. Dizem que despedidas normalmente são momentos imaturos dos quais não sabemos o que falar, mas não existiria adeus se nenhum de nós decidisse partir. Corpo presente sem alma. Meu coração partiu à anos e o vazio que contemplou seus dias foi o que sobrou do que um dia chamamos de amor.

Daqui alguns anos.


E daqui alguns anos, quando cabelos brancos forem sinônimos de experiência, talvez eu me sinta jovem o bastante para cometer erros de um apaixonado. Jovem que acredita no amor, que busca idealizar sonhos em dias felizes. Que a possível cor branca de meus cabelos sobreponha a escuridão de quem tem a alma morta pela necessidade de vitalidade que gera esperança.

Nem um pouco deste amor.


Cansei de esnobar as verdades e abraçar algumas mentiras.
Eu te amo, talvez eu te ame pra sempre, mas você não merece nem um pouco deste amor.

Demais para mim.


Ás vezes eu queria ter novamente do meu lado aquela pessoa que só de me olhar saberia quando não estou bem. Que percorre caminhos diretos à meu coração. Que coloca barreiras nas tristezas e impulsiona-me para a felicidade.
Sinto falta de dias que vivi e não me importei. Malditos momentos em que disse que estava tudo bem, quando na verdade meu mundo desabara e reconstruí-lo sozinho era demais para mim.

terça-feira

Dor e palavras.


Em relação à dor, busquei palavras que seriam propícias para o momento e descobri que às vezes nenhuma palavra é suficiente. Em certos casos algumas palavras podem até caber dentro da dor, mas não existe dor que comporte uma palavra.

Impulsividade.


Queria que a paciência me tomasse antes de mais uma atitude impensada. Vivo tentando controlar questionamentos, embora o corpo tome reações imediatas que trazem conseqüências irreversíveis.
Poderia concluir que isso me faz infeliz, mas estaria mentindo. Adoro este momento em que suo frio e não busco palavras para expressar-me apropriadamente. Digo o que vem no momento, o que alivia meu coração.
Palavras, atitudes desgovernadas. Que tome posse de mim sempre que possível esta impulsividade.

Lágrimas.


Quem ama muitas vezes não entende o sentido das lágrimas.
Dizem que as lágrimas são sinônimos de dor.
Concretizo que as lágrimas não doem, mas o motivo por qual elas encontram o chão sim, e a dor na maioria dos casos não é opcional.

Não há tempo.


DEPOIS, DEPOIS, DEPOIS...
Não entendo como viver uma relação que é baseada no futuro e não nos momentos que criam a base para o mesmo.
Alguns casais descartam coisas que abalam o que de bom sentem, como por exemplo, a falsidade, o ódio, as mentiras e assim constroem o alicerce que os prepara para o amanhã.
Não importa que critérios siguamos, desde que o DEPOIS deixe de estar presente entre nós. Não há tempo para se perder, não há tempo para se esperar.

domingo

Maldito e incompreensível amor.


Estou lutando contra o sentimento, pois este não tem futuro nem forças para continuar. Faltam poucos dias para vê-la novamente e infelizmente sinto-me como um garotinho que mais uma vez vai ao parque de diversões.
Queria ter escolhas diante disso que machuca, que causa dor e que não faz nenhum sentido. Espero que meus olhos se comportem e não brilhem ao receber um sorriso. Que suas palavras doces possam entrar por uma orelha e sair pela outra, assim nenhum sonho perturbará meu sono ou pesadelo me atormentará. Iludir-me menos e viver mais. Palavras fáceis de dizer quando a dor que tanto me atormenta não tem medicação que à combata. Não afeta nenhuma parte do corpo além da alma. Maldito e incompreensível amor.

Como era o amor?


Já faz um tempo que uma amiga me perguntou como era o amor e com medo de expressar-me disse que em outra hora responderia.
Pra ser sincero nunca parei pra pensar em como me sinto quando o assunto é o amor.
Amar é algo simples que se torna complicado de acordo com a intensidade que nos permitimos vivenciar o sentimento.
É fazer perguntas quando se tem as respostas necessárias e ainda ter milhões de dúvidas na cabeça. Se tivesse uma nova oportunidade para responder esta pergunta acho que poucas palavras seriam suficientes. O amor, ele phoode um pouco com a cabeça da gente !

O que é ser amigo?


E por algumas vezes pergunto-me o que é ser amigo?
Se é sair e beber todas, beijar sem muitos critérios e fazer da noite a melhor, sem saber se haverá uma próxima.
Se é estar ali para o que der e vier, desde que os prejuízos sejam mínimos ou além da gravidade, estar para todo momento.
Existem amigos que se pode contar por uma vida e alguns que sempre estão ali porque precisam da gente e nunca porque precisamos deles. O convívio com diferentes formas de pessoas me faz entender que uma amizade vai além de muitos questionamentos, além de baladas e papo furado, além de sorrisos falsos em fotos do orkut.

Como esquecer?


Não gosto de estar sozinho. Não agora que provei deste sentimento, que senti estas sensações e abri meu coração novamente.
Por muito tempo acreditei que não mais teria forças pra encarar um novo amor e ai você apareceu. Simples, carinhosa, romântica. Fez-me crer no que não mais queria acreditava e por fim amando-me fez-me querer te amar.
Agora como esquecer o sentimento que me trouxe novamente o sorriso?
Como esquecer o que meu coração insiste em lembrar?
Como esquecer dias que estão eternizados em mim?

Fantasias, sonhos, peadelos.


Acordei desnorteado depois de uma péssima noite de sono. Fiquei pensando em ti antes de dormir e acabei por tê-la presente em outro pesadelo caracterizado por acontecimentos reais.
Quando nos apaixonamos fantasiamos colher somente frutos benéficos, que renovam a alma. Quem sabe em outra vida, com outra alma ou em outros pesadelos eu tenha melhor sorte e não acabe por acordar com mais uma lágrima no rosto e nenhuma lembrança de fantasias que começaram antes do sono tomar meu corpo.

quinta-feira

Não quero ser amargo.


Por que algumas feridas não se curam?
Já faz tempo e ainda está doendo. È como se isso não fosse acabar. Longe eu acredito que ela sabia o quão dentro de mim ainda está. Permanece, cria raízes e floresce ao ser regada com amor e ódio. Só não quero desistir de meus sonhos, para não me transformar um ser amargo que possa provocar dor à quem tanto diz amar.