quarta-feira

Aonde vai dar essa dor?


Distante do começo e muito longe do final desta jornada.
Cheio de dúvidas e sem perguntas satisfatórias.
Sigo te amando dentro da imensidão de meu ódio.
Aonde vai dar essa dor?

domingo

Fugir de você.


E um dia eu quis fugir de tudo.
Tentei fugir das dores, dos sentimentos e apenas comecei a caminhar.
Tentei deixar o passado para trás, mas resolvi trazê-lo na bagagem.
Se soubesse que fugir seria tão complicado teria feito diferente.
Tentei fugir de um passado que resolvi levar comigo, das pessoas que são a razão da minha existência, do sofrimento que lembra o motivo de tanta luta.
São apenas rumores, palavras supérfluas.
Não precisei fugir de tudo que amo, mas precisava fugir de você.

Coração partido e algumas lágrimas.


Você já teve um coração partido?
Este momento nos possibilita sentir a pior das dores emocionais.
Já tive amores dos quais não quis viver intensamente o sentimento e hoje talvez esteja colhendo um pouco do sofrimento que causei anteriormente.
Vivo da descoberta de novas sensações. Queria eu que a descoberta desta dor fosse branda, pois dói e já não sei se na posição de sofredor e não causador, serei capaz de agüentar por muito tempo isso que já lateja em meu peito e é expressa para os outros através de lágrimas. Lágrimas que vão de encontro ao chão.

Seja ele qual for.


Estranho hoje nós sermos amigos não acha?
Até pouco tempo atrás eu dizia que te amava e você me evitava.
E eu sabia que ali existia sentimento, só não esperava aceitar tão de boa esta coisa de amizade.
Posso estar errado mais tem algo em seu olhar que me diz que ficamos bem juntos, mas tão bem que este pretexto de amizade tem tudo para se tornar um conto daqueles cheios de paixão, onde nos machucamos e seguimos. Só espero que tais machucados possam se curar sem que alguma rachadura seja permanente no sentimento, seja ele qual for.

Solidão e a cicatrização de feridas.


Às vezes é preciso encarar a solidão de outra maneira.
Não que seja legal estar sozinho, mas o interessante deste momento é a oportunidade de poder aproveitá-lo para analisar seu crescimento pessoal.
Sabe, hoje sozinho já pensei sobre as pessoas, a maioria delas importantes. Mas por um segundo entendi que vivenciando a solidão eu poderia dedicar o momento importuno à mim. Se existe um lado bom na solidão, com certeza é o espaço de tempo que uma cicatriz tem para se curar antes que o corpo adquira outra.

Simples momento.


E nos seus braços eu me senti protegido quando sentia medo.
Não sei descrever direito a sensação, mas eu só queria estar ali, vivendo daquele abraço, sentindo seu cheiro e o toque de seu corpo.
Engraçado como um momento, por mais simples que seja pode significar muito quando outros de maior expressão não alteram as batidas de um coração apaixonado.

Sentimentos abstratos.


Costumava enxergar as pessoas da mesma forma. Todas eram monótonas e monocromáticas, até o dia em te conheci.
Comecei a te amar, mas o sentimento não foi recíproco.
Sinto-me mal com isso, pois antes de te conhecer eu sabia quem era e agora vivo sendo personificado por sentimentos abstratos que não posso viver.

Quando eu mais precisei.


Sempre existem aquelas pessoas que sabem como te colocar para cima quando seu dia está realmente uma merda.
Damos diferentes nomes para estas pessoas. Alguns são amigos, outros família e também podem ser amores que a vida nos possibilita viver.
Poderia dizer que não preciso de ti, pois já tenho pessoas que conseguem fazer-me completamente feliz, mas estaria mentindo já que o complemento de minha felicidade está contido em você.
Você me amou quando eu mais precisei e isso já é o bastante para mim.

50% são erradas.


E hoje você banaliza meus sentimentos.
Diz que me quer quando está com outro.
Finge que me adora quando suas demonstrações de afeto estão repletas de ódio.
Olha em meus olhos e diz que ama.
Faz-me sentir como parte de um mundo que sempre quis entrar.
Não sei o que é o pior de tudo. Se são as cicatrizes que suas mentiras me causaram, ou o simples fato de não saber o caminho de volta. As escolhas movem o mundo e infelizmente 50% delas são erradas.

quinta-feira

Nem fagulhas.


Talvez você nunca saiba o quanto te amei querida.
Talvez leia esta postagem e possa se indagar sobre algo que eu desconheço, ou dificilmente se incomodará com algumas palavras digitadas e postadas abaixo de uma figura.
Se me perguntasse hoje o porque de lutar tanto para ficar contigo, de tanto querer estar ao seu lado como seu namorado, de buscar constantemente um lugarzinho em seu peito te diria poucas palavras na tentativa de resumir tudo.
Amei te conhecer, conheci suas qualidades e passei a aceitar seus defeitos. Essa foi minha forma simples de dizer que te amo, embora hoje não exista nem fagulhas deste amor.

Deixei de acreditar em você !


E quando foi que morreu em ti o que muito me encantava?
Você deixou de acreditar nos sonhos, deixou de acreditar nas pessoas e no amor.
Não me cobres carinho ou qualquer outra forma de afeição.
Já faz um bom tempo que deixei de acreditar em você !

Retorno.


Falaram-me um dia para nunca deixar de acreditar no amor quando o mesmo sentimento consome-nos. Nunca amei alguém como te amei e simplesmente tentei viver dias coloridos dentro de uma solidão monocromática. Amei sozinho, me feri sozinho. Aprendi que nem sempre o tempo que se espera reciprocidade de alguém é o tempo que a pessoa pode levar para amar-te de maneira única. Em alguns casos não existe retorno.

Parei de seintir tua falta.


Houve um tempo em que te amava tanto que meus primeiros e últimos pensamentos do dia eram você. Eu queria estar ao seu lado, tentar te fazer feliz, apenas compartilhar contigo o que já não comportava meu peito.
Sentia-me como um belo dorminhoco, que não conseguia acordar e se acordava por algum acaso, rapidamente voltava e dormir, em busca de novos sonhos bem distintos da realidade. Hoje pergunto-me como foi sentir esta sensação já que não me importo mais com o que não habita meu peito, meu coração à um bom tempo.
Estranho mas não consigo me lembrar certamente quando foi que tomei outra estrada diferente da tua. Não faz muito tempo, mas parei de sentir a tua falta.

Surpléfuas.


E ainda hoje eu me pergunto o que eu aprendi com o amor.
As pessoas ao meu redor se preocupam com trabalho, com dinheiro, aluguel, roupas novas, tantas coisas supérfluas, enquanto um insignificante para os olhos do mundo está aqui, escrevendo palavras que vem à cabeça e pensando nas pessoas e no sentimento que não entende.
Sim, este sou eu. Um poço de dúvidas, de questionamentos e de muita busca por respostas enquanto trabalho e tento ser como os demais nas atitudes que personificam os humanos. Só queria que o amor tivesse algum significado para mim, algo que não fossem apenas palavrões novos.

Nem Freud explica.



Acho que aprendi a lutar contra alguns sentimentos adormecidos que em alguns momentos importunos insistem em aparecer. A maioria destes sentimentos reaparece sempre que você está presente.
Sim, é por você que meu coração ainda bate forte, que minhas mãos suam e que algumas lágrimas insistem em percorrer meu rosto. Tudo que posso fazer momentaneamente é tentar compreender, porque tentar explicar não consigo. Acredito que nem Freud possa!

sábado

Manual do apaixonado frustrado.


Por que perder tem que ser tão complicado?
Não que encare tudo como uma competição, mas em relação à sentimentos, qualquer tipo de rejeição é capaz de proporcionar uma dor tão intensa, tão forte que nos impossibilita de realizar algumas ações e de proporcionar reações imediatas.
Não sei se hoje por estar um tanto maduro, embora apenas com 22 anos, não espero que uma noite em uma balada resolva meus problemas. Não desta vez !
Tento entender, compreender porque desta vez é diferente e simplesmente não consigo encontrar uma explicação convincente. Diante de perguntas sem respostas sigo o manual do apaixonado frustrado. Nada como um quarto vazio, uma cama espaçosa, quadros na parede que não te lembram porra nenhuma e algumas lágrimas que se secam facilmente no travesseiro até que possa adormecer pensando no próximo dia, encontro casual ou nova desilusão.

Uma verdadeira estátua.


E quando finalmente começo a associar as coisas, reinterpretar os sentimentos, mais uma vez o coração volta a disparar com tua presença.
O fato de estarmos lado a lado, conversando e dando risadas nunca foi motivo para tal disparo, tal comportamento que há algum tempo não venho sentindo.
Será que ainda te amo e nego para não sofrer? Ou será apenas o meu modo de particular de lutar contra os sentimentos, dando mais uma vez motivos para a razão?
Acho que não tenho coragem, não tenho o mesmo vigor do ano passado onde tentei de todas as formas te amar. E na verdade amei, só que o amor não foi recíproco e por isso hoje eu preze pela razão que me torna uma verdadeira estátua. Do seu lado, sentindo o que não quero mais sentir e sem expressar ação ou alguma. Somente um outro coração ferido para entender.

sexta-feira

Odeio triângulos amorosos.


Odeio triângulos amorosos.
Todos se machucam e não existe vencedor dentro deste combate.
Não se sabe direito a diferença entre o amor e o ódio, já que ambos se misturam neste caso. Por horas sofremos, em outras estamos felizes. Na maioria do tempo tentamos arrancar do peito esse amor, lutamos contra e sabemos que nem o tempo seria capaz de assimilar o que hoje vive em nós.
Triângulo amoroso. Três pessoas, três formas diversificadas de amar e nenhuma distinção em sofrimento.

Seu jeito louco de amar.


Procurei-te o dia todo e não consegui te encontrar em lugar algum. Depois de expressar o que sinto acreditei que deveríamos tentar, nos arriscarmos e se possível crescermos juntos. Enfim, não te encontrei.
Sentei na grama do parque e pensei coisas, a maioria delas envolvia-te, como se a cada construção de meu pensamento, as coisas mais felizes exigissem tua presença. Pensei muito, analisei as possibilidades e decidi tentar. Se fosse para me afundar nisso o melhor seria que me jogasse de cabeça, mesmo que tivesse que jogar este maldito jogo em que me sinto um perdedor.
Resolvi te procurar no único lugar em que não tinha procurado. Maldita hora em que tentei encontrar-te em casa. Lá estava você mais uma vez com o que diz ser o cara errado. Beija-me, diz que me ama e abre mais uma lacuna em meu peito. Não entendo este teu jeito louco de amar, só sei que por medo você manipula, machuca as pessoas com medo que aquela dor de amor procure seu peito e não o meu.

Você tem duas opções.


Desde o primeiro momento em que olhei em seus olhos vi o que busco nas outras e não encontro. Sei que tenho agido como um otário, jogando um jogo imposto por ti. A possibilidade de nos ferirmos dentro disso é muito grande, então estou desistindo.
Nunca quis amar alguém como quero amar você, mas tenho no corpo feridas, a maioria causadas por você e pra ser sincero elas doem, doem muito, mas do que acreditei agüentar.
Outros dizem te amar, então nem sei se sou digno de receber algo em troca, mas sei que algo ai dentro diz que vamos ficar juntos. Ame os outros ou me ame de volta.
Você tem duas opções e espero que fique comigo.

Marionetes do amor.


Sabe aqueles amigos que você tem como irmãos? Estes mesmos que quando você está numa deprê ele vem e eleva seu astral, te tira das roubadas e te coloca em algumas também. Em alguns casos este amigo se torna sinônimo de família para você.
Nunca achei que uma amizade vivida como em âmbito familiar pudesse acabar, e mais uma vez por o mesmo motivo que os apaixonados se matam. Tudo pelo amor de uma guria.
Hoje nossa amizade não é mais a mesma, hora contigo, outras comigo. Ambos em busca do que acreditamos ser amor e esquecendo que um dia fomos mais que amigos, que fomos irmãos.
Banalizamos o amor e estamos colocando-a como troféu, daqueles que se tem na estante, que se orgulha. Perdidos dentro de um jogo, onde brigamos por pontos e quem comando é o possível troféu que queremos em nossa estante. Marionetes do amor.

Queda livre.


E ainda não descobri o quanto de mim tem em você, por que em mim, tudo é baseado no que sinto por ti. Tentei colocar sentimentos em palavras, mas não consigo. É o mesmo que estar em queda livre, ter asas e optar por ir de encontro ao chão.
Estando em queda o chão nunca se aproxima. Como se estivesse fugindo de mim, se esforçando para que nosso encontro não ocorresse. Nesta jornada tenho inúmeras possibilidades de abrir as asas e me salvar, mas prefiro correr o risco e ver o que as conseqüências me reservam.
Se a dor física for tão impactante quando a dor emocional, vou ficar desejando ter aberto as malditas asas, ter fugido desse amor que não foge de mim.

quinta-feira

Não consegui mudar o que sinto.


E por um instante achei que tinha me curado, que estava liberto das correntes.
Esta é a primeira vez que me apaixono por alguém e para ser sincero espero que esta seja a última. Sabe, não foi questão do que fiz, ou de que maneiras tentei chegar até aqui, mas enfim, cheguei.
Cheguei e a sensação é a mesma de um perdedor. Tanta luta, tanto esforço para aprender a primeira e mais importante regra do amor. Não posso exigir nada de quem amo.
Espero que passe, por que já está aumentando isso aqui dentro, forte demais para agüentar sozinho. Mudei minha vida, não consegui mudar o que sinto.

Na contramão de meus sentimentos.


Você já se perguntou se ainda existe possibilidade, se existe chance de realmente sermos felizes juntos?
Penso que não exista futuro para nós, enquanto noutros pensamentos, idealizo-nos lado à lado. Talvez eu esteja na contramão, indo na direção oposta.
Tenha certeza que te amo, mas para mim este caminho é menos doloroso.
Caminhar para outra direção, procurando segurança.
Cruzar seu percurso pela última vez.
Olhar em seus olhos e perceber que existe algo de mim em ti.
Continuar caminhando sem olhar para trás.
Não suporto novas batalhas neste jogo que desconhece o amor. Minhas feridas precisam de um tempo para cicatrização. É atrás disso que vou neste caminho oposto.
Na contramão de meus sentimentos.

domingo

Passos curtos.


Algumas pessoas insistem em relembrar momentos. Confesso que já vivi esta fase, onde tudo o que queria, era remoer coisas que acreditei serem sinônimos de felicidade.
Já acabei no mesmo quarto inúmeras vezes, sentado no mesmo chão e abraçado com o mesmo violão.
Deixei de reviver momentos de fragilidade e passei a edificar lembranças que tornam meu retorno para casa algo pouco desconfortável. Hoje outra pessoa tem retribuído o que você negou e sinto em cada beijo o quão recíproco e consistente nosso lance toma cara de amor.
Com os pés no chão e dando passos curtos. Pode não ser a fórmula perfeita para um relacionamento, mas conhecer a estrada antes da caminhada faz com que o percurso possa ser mágico para os olhos e significativo para o coração.

sábado

Tão perto, tão longe. Tão longe, tão perto.


Triste é te ter tão perto e saber que está tão longe. Quem nunca usou esta frase quando simplesmente se viu diante de um contratempo ao amar alguém. Eu desconhecia a força do sentimento que tinha, que tenho e venho tentando esconder. Ás vezes por saber que essa relação não terá futuro, outras, por ter certeza que a dor não amenizará com o tempo enquanto estiver ao alcance de meus olhos.
Meus amigos me deram várias saídas, idéias que me fizessem seguir, já que nenhum deles acreditara que poderia estar realmente apaixonado. Aprendi a reprimir este amor, a esconder de ti e dos outros, coisas que sinto e que não me permito sentir. Aprendi a dar risadas, aprendi a ser amigo quando na verdade, esta era a única posição que mais me incomodara.
Enfim. Arrependo-me de algumas decisões tomadas por impulso, de outras atitudes que deixei de fazer por medo, mas se me perguntaste do que mais me arrependo, te diria o seguinte: - Arrependo-me de ter caído de cabeça neste sentimento, te ter sido tão sincero e me colocar em posição tão vulnerável diante da situação conflituosa que é te amar. Hoje escrevo frases que não te disse, canções que nunca escutaste, mas que canto com vigor por que algo me diz que do mesmo que esteve tão perto e te sentia tão longe, poderá estar longe que ainda sim te sentirei perto, me espiando, me escutando, me sentindo. Enquanto o sentimento estiver vivo, até que a última chama se apague, que o violão perca o tom, ou que o vento leve as frases feitas que não tive coragem de lhe dizer.