quarta-feira

Platônico.


Eu não entendia muito bem o que era esse negócio de amor platônico até conhecer você. Foi uma das melhores coisas que aconteceu neste período de tempo em que me sentia e ainda me sinto vazio por dentro.
Eu ria quando via as pessoas sofrerem por amor, achava graça ver lágrimas escorrer os rostos dos outros, mal sabia que este tornaria-se meu calvário pessoal. Hoje as pessoas me perguntam onde está aquele sorriso maroto de muleque que me acompanha aonde eu vou. Fico sem respostas para perguntas que antes um leve movimento de lábios poderia responder.
Queria eu poder esconder e fingir que estou bem, queria mentir para que as preocupações ao meu respeito não existissem, queria ser mais forte e menos vulnerável à esse amor que machuca e que não posso ter.
Platônico, uma maneira de amar que até dias atrás eu ria por desconhecer a essência.

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