segunda-feira

Minha voz.


Preso onde ninguém pode me ver
Enxergando você na beira de um abismo
As lágrimas caem de seu rosto rumo ao chão
Ouço sua dor em solene silêncio
Sinto as batidas do coração como se estivessem dentro de mim
Percebo que o fim é uma questão complicada
Fecho os olhos e rezo pra ficar tudo bem
Apenas perdendo tua presença
Em frente ao abismo que se chama solidão
Onde minha voz já não lhe diz nada.

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