segunda-feira

Amar, às vezes, pode ser uma tortura.


Ontem você disse que me amava. Fez juras de amor e me fez acreditar que daria certo. Enfim. Fui ingênuo, me senti protegido em seus braços e pensei que contigo eu estaria seguro.
Cada palavra pronunciada fazia-me retirar um pouco mais os pés do chão. Foi ai que comecei a voar, que comecei a me jogar de cabeça neste sonho, sem pensar que mesmo que mínima, ainda sim, existia a possibilidade de me ferir futuramente.
E me feri. De repente você começou a dizer palavras estranhas, algumas que machucam, esperando com que desconfortavelmente com esta situação eu desistisse. Mas como desistir de alguém que nos ensinou a amar?
Decidi seguir e a lacuna em meu peito tomou maiores dimensões. Seu abraço que até então me protegia começou a ficar frouxo. Suas mãos cada vez mais distantes e seus lábios quentes fugindo dos meus. Te perdi e não soube quem agiu de má fé. Se eu por ter vivido com intensidade ou você por fugir sem dar explicações.
Dias depois lhe vejo na rua com outra pessoa. Dúvidas e certezas tomaram meus pensamentos. Já não queria mais acreditar no amor, nas pessoas e promessas. Talvez me trocaste, talvez me traíste enquanto te amava. Nada mais importa.
Já contempla meu passado, uma página que não mais lerei. E meu peito amargurado, ainda aberto, lágrimas que dos olhos caem e o sentimento ainda vivo. Amar, às vezes, pode ser uma tortura.

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