sexta-feira

Cafuné.


Não é todo dia que acordo bem, que acordo me sentido vivo e pronto para o restante das 24 horas que define-se como dia.
Em meus dias ruins um sorriso não é o bastante para que meu humor até então negro comece a tomar novas cores. Fico de cara feia, converso pouco, os amigos já não são meu porto seguro, o violão e as letras até então perfeitas parecem estar incompletas, quando na verdade a melhor parte de mim saiu de férias.
São nestas horas de amargura que o cafuné entra em cena. Não existe conversa,não especulam-se motivos, apenas um carinho para que os pensamentos se organizem e a vontade de ser completo volte à existir para que o sorriso no rosto torne-se algo espontâneo e não forçado para agradar alguém.
Posso abrir mão de tudo, mas não do tão gostoso e amado cafuné.

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