domingo

Sem medo dos espinhos.


Tentei evitar comparações, parei de escutar antigas canções e no final ainda estou perdido na sua vida e tentando fazer parte deste seu mundo que muito me assusta.
Na verdade eu que muito te amo, desconheço do que é capaz quando ama de verdade, já que só pronunciaste esta palavra quando citares outros nomes distintos do meu.
Já não sei se sou bobo, ingênuo ou sonhador. Talvez seja um pouco de todos, uma mistura que cria o tipo de cara pronto para se arriscar, pronto para levar pancada, para se entregar e aceitar o que vier. Confesso que me sinto em um jardim. Enxergo-te como uma flor, dentre todas a mais cheirosa, a deslumbrante e fascinante rosa que se destaca sobre as demais.
Meu amor uma fonte de alimento, de crescimento. Só que preferiu outros meios, outras formas artificiais que poderiam lhe fazer feliz temporariamente, já que nada é eterno a não ser o amor. O mesmo amor que quis que fosse teu alimento, tua fonte de energia e que hoje não tão fulgaz, apenas observa seu crescimento longe dos cuidados que poderia lhe oferecer, sem medo dos espinhos que poderiam causar-me cortes irreversíveis.

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