segunda-feira

Nunca Mais.


A casa enfim caiu, meses amando o que nunca me pertenceu e depois de criar algumas expectativas me vejo preso em um buraco no qual sou pequeno demais para sair sozinho.
Eu que esperava um reencontro onde alguns sonhos se realizariam terei que me contentar em olhar, apenas olhar e ver o que pensei ser meu escorrer por entre os dedos como as gotas da chuva que ditam a melodia do sofrimento.
No momento não adiantará beber com amigos, jogar futebol, nem tocar violão. Eu desconhecia o tanto que gostava, o tanto que amava que cheguei a esquecer de amar a mim antes de me entregar aos sentimentos por outra pessoa. Poucos meses e algumas tentativas frustrantes de tentar ser alguém, de deixar de ser um nada, e acabo aqui no mesmo lugar sem importância tendo minhas lágrimas mais uma vez misturadas com as gotas de água que caem do céu e outra ferida aberta baseada num sentimento puro que me tornaria feliz, mas com a impossibilidade de acontecer trouxe-me um vazio tão grande onde ecoa o nunca mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário